O jornalista Noah Rosenberg, criador do Narratively,
quer oferecer conteúdo jornalístico com profundidade e foco local.
Na era do “fast-food” de notícias, em que as informações são
publicadas em ritmo acelerado e de consumo fácil, as reportagens investigativas
longas parecem não conseguir se enquadrar aos 140 caracteres do Twitter.
O colaborador do New York Times, Noah Rosenberg, parece
querer nadar contra a corrente.
O projeto Narratively ("Narrativamente"), pretende
produzir um material mais lento e aprofundado. A redação do Narratively,
composta por 30 jornalistas nova-iorquinos, deixará de lado as notícias de
última hora para se concentrar em matérias originais de longa pesquisa e
artigos com cinco mil palavras.
Esse tipo de jornalismo ficou restrito a uma pequena elite,
como a revista The New Yorker ou o próprio The New York Times. O
diferencial do Narratively é que
ele vai estar apenas na internet. Ou seja, não vai ter problemas de espaço, sem
contar com as possibilidades da tecnologia digital.
Muito legal a iniciativa! É bom ver pessoas criando alternativas para manter a qualidade de reportagens que, certamente teriam sua qualidade comprometida pela falta de espaço. A internet tem essa vantagem! E a ideia é valiosa para o bom jornalismo!
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