A ProPublica foi criada na era digital nos EUA, em um período que muitas publicações impressas tradicionais sofriam economicamente. Fundada em 2007 com um compromisso de longo prazo de US$ 30 milhões (em
torno de R$ 61 milhões) dos filantropos Herbert e Marion Sandler, a
entidade já ganhou diversos prêmios, incluindo um Pulitzer, em 2011, por
reportagem nacional por uma série sobre Wall Street. Foi a primeira vez
que um Pulitzer, a mais prestigiada premiação do jornalismo americano,
foi concedido para matérias que não foram publicadas originalmente no
meio impresso. A ProPublica é um modelo de sucesso de jornalismo investigativo.
A organização sem fins lucrativos também prestou contribuição para o chamado jornalismo de dados. A cobertura jornalística com base em dados é uma combinação de variados campos – de design gráfico a pesquisa investigativa. A ProPublica recebeu, este ano, US$ 1,9 milhão (quase R$ 4 milhões) da Knight Foundation para investimentos na área de jornalismo de dados. O dinheiro será usado para apoiar a equipe de aplicativos de notícias,
incluindo o acréscimo de uma profissional em tempo integral.
Desde seu lançamento, há cinco anos, o ProPublica tem como objetivo ser
uma “força moral” nas notícias. No entanto, a equipe fundadora não
imaginava que o jornalismo de dados seria uma força propulsora no site.
Doações
Em sua missão, a ProPublica compromete-se a gastar US$ 0,85 de cada US$ 1
em notícias. Além disso, reforça o compromisso com o fato de ser uma
entidade sem fins lucrativos – e a filantropia continuará a ser a
principal fonte de receita.
Se você gostou e quiser conhecer mais sobre a ProPublica Clique aqui para ler as reportagens, em inglês.
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