O
jornalismo, de uma maneira geral, precisa atender dois principais critérios de
noticiabilidade: importância e interesse. O jornalismo investigativo é aquele
que dá mais ênfase na questão das notícias importantes, ou seja, na importância
social. Já o jornalismo chamado de sensacionalista, considerado ruim por
pesquisadores e estudiosos, pode ter um viés importante nisso tudo. Uma questão
fundamental para isso, é que em países emergentes, como o Brasil, África do
Sul, Índia, China, o jornalismo impresso, diferente do que acontece na Europa e
nos Estados Unidos, vem crescendo, aumentando a tiragem e surgindo novos títulos.
A chamada nova economia do século XXI, vem aumentando o jornalismo para o que é
chamado de nova classe média. A partir disso, o sucesso de jornais como o
“Expresso”, “Meia Hora”, “Extra” e “O Dia”, chamam atenção. É preciso não ter
preconceito da imprensa chamada de sensacionalista. Ela também possui
contribuições importantes. Para uma série de autores, ou seja, o senso comum dos acadêmicos, o sensacionalismo é uma disfunção narcotizante. Segundo a teoria da
comunicação, disfunção narcotizante é o efeito que o excesso de informação causa
as “massas”, tornando as pessoas menos críticas devido ao grande volume de
dados a que entra em contato. A crítica é principalmente à televisão.
Mas, por
que não devemos ter preconceitos aos jornais populares? Um ponto é que, o que
diferencia a imprensa de referência, chamada imprensa séria, da imprensa sensacionalista
é o grau de utilização dessas narrativas. Outro ponto é que vários desses
jornais, como O Dia, ganharam o Prêmio Esso de jornalismo. E o prêmio mostra o que
é o ideal na prática jornalística e mostra o que há de melhor.
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