sábado, 24 de novembro de 2012

Se torcer sai sangue?


O jornalismo, de uma maneira geral, precisa atender dois principais critérios de noticiabilidade: importância e interesse. O jornalismo investigativo é aquele que dá mais ênfase na questão das notícias importantes, ou seja, na importância social. Já o jornalismo chamado de sensacionalista, considerado ruim por pesquisadores e estudiosos, pode ter um viés importante nisso tudo. Uma questão fundamental para isso, é que em países emergentes, como o Brasil, África do Sul, Índia, China, o jornalismo impresso, diferente do que acontece na Europa e nos Estados Unidos, vem crescendo, aumentando a tiragem e surgindo novos títulos. A chamada nova economia do século XXI, vem aumentando o jornalismo para o que é chamado de nova classe média. A partir disso, o sucesso de jornais como o “Expresso”, “Meia Hora”, “Extra” e “O Dia”, chamam atenção. É preciso não ter preconceito da imprensa chamada de sensacionalista. Ela também possui contribuições importantes. Para uma série de autores, ou seja, o senso comum dos acadêmicos, o sensacionalismo é uma disfunção narcotizante. Segundo a teoria da comunicação, disfunção narcotizante é o efeito que o excesso de informação causa as “massas”, tornando as pessoas menos críticas devido ao grande volume de dados a que entra em contato. A crítica é principalmente à televisão.

Mas, por que não devemos ter preconceitos aos jornais populares? Um ponto é que, o que diferencia a imprensa de referência, chamada imprensa séria, da imprensa sensacionalista é o grau de utilização dessas narrativas. Outro ponto é que vários desses jornais, como O Dia, ganharam o Prêmio Esso de jornalismo. E o prêmio mostra o que é o ideal na prática jornalística e mostra o que há de melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário